O esporte é um poderoso atrativo
para os jovens e nossa proposta é utilizá-lo como ‘porta de entrada” para todo um
processo de atividades que tem como objetivo final a emancipação do
individuo através da oportunização de momentos de crítica e reflexão. Mas
tudo isso com esporte?
Sim,
com esporte, alegria e diversão! Aprender não é sofrer, crescer é mais que
deixar de ser pequeno e emancipar-se não é algo apenas e tão somente
alcançado por contemplados que terminam seu doutorado. O esporte, se usado como “meio” e não como “fim”,
torna-se um poderoso instrumento para educação e potencializa todo processo
educacional do indivíduo, para o bem e, esta é a questão, também para o
mal.Nossas modalidades são desenvolvidas com estes objetivos,
prioritariamente educacionais, o que não nos impede de desenvolver-mos
algumas atividades com características de competição desportiva.
VOLEIBOL, UMA LUTA!
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Possuímos
um grupo de cerca de 60 alunos, entre meninos e meninas, que praticam o
voleibol, uma modalidade ímpar para educação uma vez que as
características de sua prática denotam, esforço, disciplina, assiduidade
e um bom desenvolvimento físico – motor. É uma modalidade onde não ocorre
o contato físico entre os participantes, logo, com poucos problemas de
disciplina e/ou contusões. Pressupõe o desenvolvimento de uma “capacidade
de assimilação tática”, logo exige atuação cognitiva de seus
participantes.
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Tudo bem! Mas
para manter esta atividade precisamos de bolas (e não qualquer bola), rede
(e não qualquer rede), orientadores (e não qualquer orientador), e em
conseqüência destes e de outros fatores temos que lançar mão de muita
criatividade, melhor parceira na falta de recursos.
Mas ai estão as turmas FEMININO e
MASCULINO que, principalmente pelo esforço dos alunos, evolui de maneira
crescente na modalidade e na maturidade do grupo.
DANÇA DE RUA, O TRABALHO DO GABRIEL
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Em
2004, na Recreação, o aluno do curso de Educação Física da Unicep Gabriel
Escrivani “dava aula” de Dança de Rua. Iniciava um trabalho que talvez
nem ele mesmo tivesse dimensão do retorno que receberia. Qual?
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A
utilização da Dança de Rua como instrumento de educação para crianças de um
bairro de periferia. Este trabalho virou seu TCC (Trabalho de Conclusão de
Curso) e mais que isso lhe proporcionou um aprendizado que hoje norteia sua
carreira profissional.
Gabriel atua como voluntário durante um período do ano e tem conseguido que
seu projeto seja aprovado pela Prefeitura o que lhe garante alguns
recursos nos demais meses do ano.
Hoje, em parceria com os alunos, o Gabriel fundou o “GRUPO BOMBALANÇO DE DANÇA” que
além de diversas apresentações em nossa cidade já estiveram em Itirapina,
Dourado e Corumbataí, sendo que nestas ocasiões o transporte e alimentação
foram custeados pelas cidades visitadas.
Da proposta de “MULTIPLICAÇÃO” do
Formiga Verde, que consiste em alunos mais velhos virarem monitores e se
aperfeiçoarem para serem futuros professores, surgiu a Aline, hoje uma
realidade.A Aline possui duas turmas, uma no Keppe e outra no Angelina e
este ano já apresentou um projeto no chamamento público de PMSC. Veja o
pessoal da Dança “bem na foto”!
UMA GINÁSTICA DIFERENCIADA PARA AS
MULHERES!
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Da
constatação que para algumas senhoras de nossa região a expressão
“ginástica feminina” remetia à imagem de jovens com corpos esbeltos
trajando “colãs” grudadinhos no corpo mostrando suas formas e que a mesma
só poderia ser realizada em academias com espaços suntuosamente equipados
surgiu nossa idéia de derrubar este pré conceito e promover um “trabalho
diferenciado de ginástica” que contemplasse a necessidade de atividade
física das alunas mas priorizasse a socialização e o ambiente saudável e
agradável entre as mesmas.
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Nosso monitor Carlos Eduardo
Neves, até então ligado à modalidade de voleibol, aceitou o desafio e se
dispôs a desenvolver este Projeto que certamente se tornará seu Trabalho de
Conclusão de Curso uma vez que o mesmo também é aluno do curso de Educação
Física.
Hoje a “Ginástica Diferenciada Feminina” é um sucesso e tem duas turmas na
EMEM Angelina e uma turma na CEMEI Rocha Keppe, atendendo mais de 80
senhoras e moças de nossa região. Este Projeto também foi inscrito no
Chamamento Público da Prefeitura Municipal de São Carlos.
TAE KWON DO, BELEZA E DISCIPLINA DAS ARTES
MARCIAIS
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A
oportunidade de oferecer às crianças de nossa região uma atividade tão
ímpar como o Tae Kwon Do não poderia ser desprezada, e ela surgiu com a
iniciativa do Professor Edvaldo que, junto com sua aluna/atleta
Franciele, nos procurou para dar uma potencializada no trabalho social de
seu Convênio com a SMEL da Prefeitura.
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Tomadas
todas as medidas necessárias nossas crianças têm “gratuitamente” a
possibilidade de se dedicar a este esporte, ou arte marcial, que além de
todos os quesitos que desenvolvem e aprimoram as habilidades físicas das
crianças contribui, e muito, para elevação da auto-estima e auto-confiança
dos educandos além da contribuição incontestável para disciplina dos
mesmos.
Os interessados nesta atividade
na faixa etária de 10 à 16 anos podem se dirigir à CEMEI Vicente Keppe aos
sábados a partir das 14 horas para ingressarem em uma das turmas.
FUTSAL, É SO JOGAR A BOLA E A MOLECADA
VEM!
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Se
você quiser atrair uma grande quantidade de crianças para uma atividade
em nossa região é só dizer que terá futsal e natação (brincar na
piscina). Se você for metódico, lhes tire estes “vícios”, e eles se
afastarão de você mas se você usar a inteligência, lhes dê muito futsal e
piscina e todos se tornarão seus súditos fiéis.
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A
partir daí é só negociar e você terá turmas de todas as modalidades, turmas
de canto, de música, de pintura, dança e até montará uma fanfarra!
Bom, então vamos falar do futsal!
São três turmas de trinta alunos com idades que variam de 10 à 16 anos de
idade e com “lista de espera”.
Sob a coordenação e aulas do
Professor Claudinei Ap. Rosado de Matos (
Efetivo da Prefeitura) os alunos desta modalidade seguem os preceitos do
Projeto AFDC, ou seja, a modalidade é utilizada como um instrumento para a
educação, o que não impede que os garotos participem de diversas
competições e jogos amistosos.
Aos sábados a modalidade fica sob
o comando do monitor Milton Moreira, aluno do curso de Educação Física da
UniCastelo, que possui uma grande facilidade em trabalhar os fundamentos da
modalidade.
VITOR E A LUTA DO KUNG-FU
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Durante
muito tempo às artes marciais foram vítimas de diversos pré-conceitos, o
principal deles, que acreditava-se que a criança ou jovem que se
dedicasse a esta prática se tornaria "violenta ou agressiva".
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O
tempo e as experiências têm mostrado que tais atividades melhoram a
auto-estima, auto-confiança e auto-controle dos praticantes além de
extravasarem todo seu potencial de atividade. Com as melhorias
anteriormente citadas chega- se a um melhor convívio social e até mesmo a
melhoria da concentração e rendimento escolar além, é claro, da melhoria da
qualidade de vida e da saúde em geral.
O trabalho é realizado pelo
professor da modalidade todos os sábados, dentro do Projeto Escola Nossa,
na CEMEI VICENTE DE PAULO ROCHA KEPPE na (faixa etária 9 a 14 anos)
das 10 às 12hs, enfocando todos os valores anteriormente citados e busca a
revelação de talentos para participações em competições. Atualmente são
cerca de 40 alunos que participam das atividades. O Professor Vitor de
Ramalho Novaes iniciou seus trabalhos há dois anos com alunos da Recreação
e hoje colhe frutos daquele trabalho de iniciação que durante o ano de 2008
teve o apoio da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer que possibilitou
uma ampliação de alunos atendidos chegando a marca de 120 alunos. Para 2009
existe o plano de ampliação do trabalho que está na dependência de se obter
novas parcerias. Desde o inicio do ano o trabalho do KUNG FU é desenvolvido
de forma voluntária pelo professor.
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